Estudar em uma escola americana é sonho de muitos jovens, principalmente aqueles que amam a cultura norte-americana. E não é por menos! Além de ser uma das melhores, a educação dos Estados Unidos é repleta de diferenciais que conquistam estudantes do mundo todo, incluindo os brasileiros.
Com matérias eletivas, maior flexibilidade para os estudos, além do incentivo para que os alunos se tornem protagonistas de suas jornadas, a escola americana se torna uma excelente para quem busca um futuro promissor.
Poucas pessoas sabem, mas para realizar esse sonho de estudar em uma escola americana, não é preciso nem sair do Brasil. Quer entender do que estamos falando? Conhecer as diferenças entre as escolas americanas e brasileiras? Então continue nos acompanhando até o final! Vamos lá.
O que é uma escola americana?
No Brasil, as escolas americanas seguem a mesma base e estrutura dos colégios internacionais. Isso significa que elas utilizam o currículo e modelo educacional do país com o qual está vinculado.
No caso das escolas americanas, material escolar, rotina, atividades, entre outros aspectos, seguem o mesmo padrão que é utilizado nas escolas dos Estados Unidos, sejam elas públicas ou privadas.
A escola americana se destaca por oferecer aos alunos uma forma diferente de entender o seu papel no mundo. A principal característica desse tipo de instituição é formar cidadãos críticos, responsáveis, com autonomia e conscientes de suas ações e impactos no mundo.
Quando surgiu o conceito no Brasil?
As escolas internacionais, de um modo geral, surgiram ainda no século XIX com a chegada dos imigrantes, principalmente os alemães, italianos e japoneses. Esses grupos que vieram em busca de trabalho, foram formando pequenas comunidades e como não falavam a língua portuguesa decidiram criar locais para educar seus filhos, preservando a língua de origem.
Com o passar do tempo, o fluxo migratório diminuiu, mas as escolas permaneceram e começaram a receber estudantes brasileiros em suas instalações. Popularizando assim, o conceito de educação internacional no país.
Hoje em dia é possível encontrar não só escolas americanas, mas também alemãs, japonesas, italianas e francesas espalhadas pelo Brasil. Algumas se adaptaram e oferecem o tipo de ensino bilíngue, em que os alunos aprendem a grade curricular brasileira e contam com matérias lecionadas em português e em uma língua estrangeira.
Como funciona a escola americana no Brasil?
Uma escola internacional americana que esteja presente no Brasil oferece diversas características e estruturas de uma instituição dos Estados Unidos. Isso quer dizer que o calendário escolar, carga horária, materiais, atividades, grade curricular, poderá ser um híbrido entre o que é visto nas duas nações.
Por exemplo, algumas das aulas ministradas nesse tipo de escola são na língua inglesa e podem ser lecionadas por professores estrangeiros. Ou seja, no ambiente escolar o aluno não terá contato com duas, ou até mais línguas.
O convívio com professores internacionais enriquece o aprendizado e experiência dos jovens, com culturas diversas e visões diferentes sob um mesmo assunto.
5 diferenças entre a escola americana e a escola brasileira
Existem diversas diferenças entre uma escola americana e uma escola brasileira, principalmente por seguir o que é utilizado no país em que está vinculada. Neste tópico separamos os cinco principais aspectos que diferenciam essas instituições. Confira!
1. Método de ensino
A primeira e mais significativa diferença está na metodologia de ensino. Nos Estados Unidos existe a preocupação de que os alunos devem desenvolver suas habilidades e interesses profissionais e acadêmicos ainda no High School. Assim, eles conquistam a confiança, autonomia e se preparam para o futuro ainda quando estão na escola, aprimorando conhecimento nas áreas que mais tem afinidade.
Enquanto no Brasil, os alunos são estimulados a obter conhecimentos sobre diversos temas de forma geral e investirem em suas habilidades acadêmicas após formados ou com cursos extras. A proposta do novo ensino médio brasileiro pretende mudar esse foco e, seguir de forma semelhante com o que é feito em solo norte-americano.
2. Ano letivo e duração das aulas
A segunda diferença que queremos destacar é sobre a duração das aulas e o calendário letivo das escolas norte-americanas, que é completamente diferente do que é utilizado nas escolas brasileiras. Isso acontece por conta da diferença de estações no hemisfério sul e norte, que acabam influenciando o calendário letivo escolar.
Nas escolas brasileiras, como citado anteriormente, as aulas iniciam durante o mês de fevereiro e seguem até meados de dezembro, com recesso entre junho e julho, além das férias escolares que começam em dezembro e terminam em fevereiro.
Já em escolas nos Estados Unidos as aulas iniciam entre agosto e setembro e vão até junho, quando começam as férias escolares. Além disso, existem mais opções de recesso, um durante a primavera e outro nas festas de final de ano.
Em relação à carga horária, nas escolas americanas os alunos ficam em período integral, com uma média de sete horas por dia. Enquanto nas brasileiras os períodos são divididos entre manhã e tarde, com as mudanças relacionadas ao novo ensino médio, algumas instituições já oferecem o ensino integral.
3. Currículo escolar
As escolas americanas buscam incentivar os seus alunos a se tornarem protagonistas de suas jornadas, por isso, o currículo escolar é voltado para que eles estimulem seus interesses acadêmicos e profissionais. No High School, por exemplo, há um currículo básico com disciplinas que todos devem cursar como inglês, história e matemática que são obrigatórias, mas diversas outras que os estudantes selecionam de acordo com os seus interesses.
Todas as outras disciplinas podem ser escolhidas pelos próprios alunos, com base em seus interesses e habilidades. Sendo que nos dois primeiros anos do ensino médio eles contam com opções mais amplas e no último ano, disciplinas mais específicas de acordo com seu desejo de carreira.
Nas escolas tradicionais brasileiras, os alunos não contam com a opção de matérias eletivas e seguem a Base Nacional Comum Curricular, que determina as disciplinas obrigatórias e essenciais para o aprendizado.
Algumas escolas brasileiras que já adotaram as regras propostas pelo MEC para o novo ensino médio, disponibilizam algumas opções de matérias eletivas em sua grade curricular, que abrangem diversas áreas do conhecimento.
4. Atividades extracurriculares
Outra diferença muito significativa é sobre as atividades extracurriculares. Para a escola americana e seus alunos, elas têm um valor muito mais significativo. Isso porque no sistema de educação dos Estados Unidos não é só a nota dos testes que importa na hora de se candidatar a uma universidade norte-americana, mas toda a trajetória do aluno.
Ou seja, as universidades irão considerar não só o histórico, mas todas as atividades extracurriculares realizadas durante o High School. Seja clube de teatro, fotografia, esportes ou voluntariado. Todas elas contam como vantagem na hora do application.
Nas escolas brasileiras essas atividades podem ser raras, porém, em alguns casos, elas são mais comuns em escolas particulares.
5. Sistema de notas
Quem frequenta as instituições brasileiras, sejam elas públicas ou privadas, está acostumado com as notas de 0 a 10. Mas, na escola americana, o sistema de notas é bem diferente.
Nelas, as notas são baseadas em uma escala de letras, que utilizam A, B, C, D e F juntamente com sinais de positivo ou negativo. Para exemplificar, confira abaixo os valores correspondentes as notas:
- A = 9 ou 10
- B = 9 ou 8
- C = 8 ou 7
- D = 7 ou 6
- F = 6 ou menos, que seria algo abaixo da média recomendada.
Claro que tudo isso pode variar conforme as instituições, mas no geral, essas são, basicamente, as principais diferenças entre a escola americana e a brasileira.
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